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Brasil é um dos representantes da América Latina em reunião do Unaids


A América Latina e o Caribe foram representados pelo Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita; por Ana Isabel Nieto, de El Salvador, da Secretaria Técnica do Mecanismo de Coordenação Regional (MCR) e da Assessoria Técnica em HIV, Malária e Tuberculose do Conselho de Ministros de Saúde da América Central; e por George Norton, ministro da Saúde de Guiana.

Em seu discurso de abertura da reunião, o diretor executivo Michel Sidibé mencionou a aprovação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a oportunidade de associar os trabalhos realizados em HIV com cada uma dessas metas; destacou também o processo desenvolvido na definição das estratégias estabelecidas pelo Unaids para 2016-2021 como um modelo centrado nas pessoas, na saúde e na promoção da participação social para alcançar a eliminação da aids como problema de saúde pública até 2030.

“Chegou a hora de nos concentrarmos em comunidades vulneráveis e não simplesmente em países vulneráveis. De fato, é nas em comunidades vulneráveis que estamos deixando as pessoas para trás em termos de saúde, desenvolvimento e dignidade. Este é o nosso novo desafio universal para os países ricos e pobres. Nossa estratégia deve contribuir para virarmos o jogo rumo a um mundo mais igual”, afirmou Sidibé.

No primeiro dia de trabalho, foi amplamente discutida a estratégia global de resposta à epidemia e houve um intenso debate para se chegar a um consenso sobre os objetivos e temas-chave dentro da estratégia, tais como: direitos humanos, estigma e discriminação, educação sexual, saúde sexual e reprodutiva. A estratégia é ousada e baseada em experiência e em evidências.

O verdadeiro trabalho vai ser realizado nos países e adaptado aos seus contextos nacionais; o Unaids irá fornecer orientação e apoio para a implementação da estratégia.

Nesse espaço, representantes de ONG pediram respeito pela dignidade humana, incluindo gays, lésbicas, pessoas trans, garantia do respeito mútuo, assegurar as suas necessidades como pessoas e repensar as respostas políticas que incluam a todos no mundo. Na implementação da resposta rápida, solicitaram ser levados em conta e ter garantidos os seus direitos; enfatizaram a responsabilidade dos países em cumprir essas solicitações. A representação de ONG da América Latina e Caribe foi exercida por Simón Cazal, diretor-executivo da ONG Somosgay, do Paraguai.

Outra questão discutida foi o HIV em pessoas privadas de liberdade e outras condições de confinamento, tendo-se pedido aos Estados-Membros e à sociedade civil para acelerar os esforços no sentido de aumentar o acesso aos serviços de prevenção, tratamento do HIV para as pessoas trans.

A estratégia do Unaids é mobilizar e alinhar parceiros, concentrar os recursos, inspirar a ação multissetorial, reforçar metas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, promover e proteger os direitos humanos e a igualdade de gênero e acelerar o progresso geral. A implementação desta estratégia vai assegurar que ninguém seja deixado para trás e reafirmar a visão do Unaids relacionada aos chamados três zeros: zero novas infecções por HIV, zero mortes relacionadas à aids e zero discriminação, a qual continua a inspirar e catalisar ações.

37ª reunião do Conselho Coordenador do Unaids, que termina hoje em Genebra, aprovou estratégia do programa para o período 2016-2021

O Brasil, conjuntamente com El Salvador e Guiana, representou a América Latina e o Caribe na reunião do Conselho Coordenador do Unaids, realizada esta semana em Genebra, Suíça. Um dos resultados mais importantes até agora na reunião é a aprovação da Estratégia Unaids 2016-2021, o que inclui reforçar a promoção e assessoria política, estratégia e liderança técnica e melhorar o apoio aos países, entre outras medidas.

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