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Congressos discutem sugestões para melhorar a saúde no Brasil



Nosso congresso em João Pessoa reuniu, nesta última semana de novembro, cerca de três mil pessoas, profissionais de saúde e educação e ONGs de todo o Brasil. A Paraíba apresentou 12 experiências consideradas exitosas por nós. Das três mil pessoas que se inscreveram, 900 foram de nosso estado. Informo esses dados para dizer que congressos deste porte em um estado como o nosso potencializa as ações que são desenvolvidas e ofertadas nos serviços de saúde.


Os profissionais saem atualizados, antenados para o cuidar e o cuidado no enfrentamento dos desafios que estão colocados para todos quando o assunto é DST, HIV/aids e hepatites virais. Durante um ano e um mês, cerca de oito profissionais organizaram o evento e 60 trabalharam diretamente para que o mesmo acontecesse com organização e fluísse da melhor maneira possível.


Saio dos congressos com a sensação de dever cumprido pelo ótimo desempenho de todos os envolvidos e pelo sucesso dos eventos. Desafios, sim, claro, temos muitos enquanto gestores, pessoas vivendo com aids, profissionais de saúde, integrantes de populações-chave, pessoas infectadas pelo vírus das hepatites, jovens, mulheres, indígenas, jornalistas, comunicadores, todos os que aqui estiveram.


A partir das discussões realizadas em João Pessoa, penso que temos que intensificar esforços para atingirmos a meta 90-90-90: 90% de pessoas diagnosticadas, dessas, 90% em tratamento e 90% com carga viral indetectável. Além disso, espero que os profissionais que por aqui passaram foquem também nas metas para atingirmos os indicadores do PQAVS (Plano de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde).


Atingir esses indicadores contemplará um cuidado ampliado e perpassando por diversas populações. Teremos menos casos de sífilis e HIV por transmissão vertical; diagnósticos precoces, encaminhamentos para tratamentos em tempo oportuno, diminuição de coinfecções (TB/HIV) com redução de óbitos.


Se todos nós que saímos dos congressos colocarmos em prática os conceitos aqui discutidos e apreendidos, com certeza estaremos contribuindo para melhorar e ampliar a oferta e a qualidade dos serviços em nosso país, cuidando melhor de nossa gente e melhorando a saúde no Brasil. Pronto! #partiu SUS e um Brasil melhor!


Ivoneide Lucena Pereira é psicóloga e gerente operacional das DSTs/Aids e Hepatites Virais da Paraíba. E-mail ivoneidelucenapereira@yahoo.com.br

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