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Agências da ONU levam serviços de HIV a migrantes e deslocados no mundo


UNAIDS atua na África Central e Ocidental para combater HIV. Foto: UNAIDS

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) assinaram na sexta-feira (8) um novo acordo de cooperação para promover o acesso a serviços de prevenção, tratamento, cuidados e apoio ao HIV para migrantes, populações em deslocamento e pessoas afetadas por emergências humanitárias.


“Os migrantes e as pessoas deslocadas por causa de conflitos ou emergências devem ter apoio durante seus percursos para exercer seu direito à saúde”, disse Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS. “Este novo acordo de parceria entre o UNAIDS e a OIM será essencial para fortalecer nossos esforços a fim de garantir que ninguém seja deixado para trás”, completou.


No âmbito do novo acordo, o UNAIDS e a OIM encorajam os Estados a tomar medidas para garantir acesso a prevenção, tratamento, cuidados e apoio ao HIV e reduzir o estigma, a discriminação e a violência. Os Estados também serão encorajados a rever as políticas relacionadas às restrições de entrada com base no diagnóstico sorológico para o HIV, com o objetivo de eliminar tais restrições.


“Os migrantes e as populações deslocadas estão expostos a um conjunto único de fatores que os tornam mais vulneráveis ​​ao HIV, incluindo acesso limitado a serviços e informações de saúde, além da exposição a ambientes propícios a comportamentos de alto risco”, disse o diretor-geral da OIM, William Lacy Swing.


“A fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e cumprir os objetivos de cobertura de saúde universal estabelecidos, é crucial que os direitos dos migrantes à saúde sejam cumpridos e exercidos através de abordagens baseadas em evidências, iniciativas transversais entre governo e setor privado. A OIM continuará a trabalhar em estreita colaboração com o UNAIDS e outros atores para tratar conjuntamente dessas questões”, acrescentou.


A OIM e o UNAIDS trabalharão para garantir um conjunto de cuidados para as pessoas que vivem com HIV e/ou tuberculose em regiões de emergências humanitárias e ambientes de conflito, para reduzir sua vulnerabilidade ao HIV, reduzir o risco de interrupção do tratamento e garantir o acesso a cuidados de saúde e alimentos de qualidade.


As agências da ONU também abordarão as múltiplas formas de discriminação contra as mulheres e meninas refugiadas e migrantes e promoverão o acesso a serviços abrangentes de prevenção do vírus adaptados para elas, migrantes e populações-chave.


A OIM faz parte da Junta de Coordenação de Programa para o enfrentamento da epidemia global de AIDS e o seu programa para HIV e população em deslocamento complementa o trabalho da UNAIDS em todo o mundo.


Durante a 108ª sessão de Conselho da OIM, o UNAIDS recebeu o status de observador pela OIM, sinal da cooperação reforçada entre as duas instituições.


Fundada em 1951, a OIM é a principal organização intergovernamental no campo da migração e trabalha em estreita colaboração com parceiros governamentais, intergovernamentais e não governamentais. Com 169 Estados-membros, mais nove Estados que possuem status de observadores e escritórios em mais de 100 países, a OIM dedica-se a promover migrações humanas ordenadas em benefício de todos por meio de serviços e aconselhamento a governos e a migrantes.



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