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Ministério da Saúde celebra o Dia Nacional da Visibilidade Trans com série de ações



Ao longo da semana, campanha, exposição, livro, vídeos e roda de conversa lembram os valores inerentes à histórica luta de travestis e transexuais no Brasil


Ainda hoje, em 2016, as populações de travestis e transexuais enfrentam no Brasil uma enorme carga de preconceitos. No que se refere à prevenção ao HIV, esse grupo é uma população-chave. Em respeito a essas comunidades, e para prosseguir ao seu lado na luta para mudar esse status quo, o Ministério da Saúde irá celebrar o Dia Nacional da Visibilidade Trans – 29 de janeiro, marco da luta pela cidadania e respeito à população trans – com uma série de ações durante a semana de 25 a 29 de janeiro.


O comprometimento com a data e com a causa é constante. “Nesse dia, continuaremos intensificando nosso trabalho pela incorporação de travestis e de transexuais femininos e masculinos, para garantir que tenham uma saúde integral, humanizada e de qualidade dentro do Sistema Único de Saúde”, disse o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV/SVS/MS), Fábio Mesquita.


A programação especial começa nesta segunda-feira (25/01), com a abertura, na Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo (Rua Mauá, 51, Luz, São Paulo/SP), da mostra Brasileiras de Corpo e Alma, organizada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), com apoio do DDAHV e da Secretaria de Cultura.


A exposição apresenta 20 cartazes de campanhas realizadas pelo Ministério da Saúde realizadas em conjunto com os movimentos de travestis e transexuais desde 2004 – quando ocorreu a primeira campanha de prevenção do Ministério voltada para travestis – até os dias atuais, nos quais mulheres e homens trans protagonizam peças e ações publicitárias da pasta.


Durante a exposição, será apresentado também um vídeo com o histórico das campanhas promovidas pelo DDAHV, incluindo entrevistas com o diretor do departamento e com o coordenador de Prevenção e Articulação Social do DDAHV, Gil Casimiro.


SAÚDE INTEGRAL TRANS - Já na quarta-feira (27/01) – por iniciativa do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP), em parceria com DDAHV, e apoio do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos – haverá o lançamento da campanha de 2016 do Ministério da Saúde para a população trans, com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro. O evento será realizado às 9h30, no Auditório Emílio Ribas, do Ministério da Saúde. Na ocasião, será exibido também o vídeo Visibilidade Trans na Saúde, uma produção conjunta do DDAHV e do DAGEP, com depoimentos de várias pessoas trans envolvidas com a luta por direitos e dignidade.

Paralelamente, será lançado o livro Transexualidade e Travestilidade na Saúde (DAGEP/SGEP/MS), que retrata o desafio da promoção da equidade em saúde para a população de travestis e transexuais no Brasil. Trata-se de uma coletânea de artigos de diversos profissionais que relatam a experiência de trabalhar com essas populações, a partir do olhar dos movimentos sociais, da academia, do serviço e da gestão que, em conjunto, contribuíram para a construção de uma política pública que garanta o direito à saúde sem preconceito de gênero, raça/etnia, orientação sexual e práticas sexuais e afetivas.


RODA DE CONVERSA – No mesmo dia (27/01), às 14h30, uma roda de conversa (DGEP/DDAHV) a ser realizada na Sala Lair Guerra do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais colocará o tema em pauta entre os funcionários do Ministério. O bate-papo Travestilidade e Transexualidade: você tem a ver com isso! pretende trazer ao conhecimento dos funcionários da pasta as vulnerabilidades que caracterizam a população trans, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) e os principais avanços das políticas do Ministério voltadas a essa população.


Na sexta-feira (29/01), ativistas da Rede Nacional de Pessoas Trans (Rede Trans) visitarão o DDAHV para uma audiência com a diretora adjunta, Adele Benzaken. Em pauta, a interface entre as políticas de DST e HIV/aids brasileiras e a população trans.


HISTÓRIA – O ano de 2004 foi um marco para o movimento de travestis e transexuais no Brasil: em parceria com o Ministério da Saúde, as travestis criaram a primeira campanha nacional voltada para esse público. A partir de então, o dia 29 de janeiro passou a ser reconhecido pela população LGBT como o (então) dia da Visibilidade das Travestis. Em 2004, a primeira campanha centrou-se no reforço a atitudes de respeito e de inclusão social para esse segmento da população.

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